O Ices do quarto trimestre fechou em 53,60; no segundo trimestre havia chegado a cair para 46,43, voltando a subir um pouco no terceiro trimestre, quando foi de 50,11. Vários fatores contribuíram para essa elevação.
“Com exceção dos indicadores de custos e de necessidade de investimentos, todos os outros apresentarem resultados positivos. Os indicadores positivos se consolidaram após o período de instabilidade causado pelas eleições e uma euforia tomou lugar”, analisa o economista.
Resultados surpreendentes
“Nesta edição do Ices, alguns indicadores que classicamente são negativos apresentaram resultados surpreendentes: expectativa sobre as taxas de juros, inflação e taxas de câmbio, todos muito positivos, denotando o novo período promissor para o ano de 2019, com maior visibilidade para as decisões empresariais”, acrescenta.
De acordo com o economista, observa-se um otimismo, apesar do cenário internacional adverso, com guerra comercial entre as potências EUA e China e incerteza no Reino Unido, devido ao Brexit.
Mais contratações
“Estes resultados positivos apresentaram ainda uma grande notícia que demonstra a determinação e a credibilidade causadas por esta nova fase do Brasil: as empresas têm a intenção de reforçar os quadros de funcionários, com crescimento acentuado das contratações, sobretudo nos setores industrial e de serviços”, afirma Torres.
ICES 2018
1° Trimestre – 52,40
2° Trimestre – 46,43
3° Trimestre – 50,11
4° Trimestre – 53,60
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