Flávio Rocha e Ericsson Luef foram recebidos pelo presidente da CDL, Frederico Cardoso dos Santos (ao centro), e diretores da entidade (Foto: Alex Pompeu)
O ex-presidente das Lojas Riachuelo Flávio Rocha (PRB) foi recebido pela diretoria da CDL de Joinville na tarde desta quarta-feira, 23 de maio. Ele se apresentou como pré-candidato de centro-direita à Presidência da República. Estava acompanhado do ex-presidente da Hemmer e co-fundador do Brasil 200, Ericsson Luef (MDB), pré-candidato a deputado federal.
“Está na hora de assumirmos a interlocução entre a economia e a política. Atualmente há no Brasil dois polos ideológicos extremos que remetem a períodos que não queremos reviver na nossa história: a extrema esquerda e a extrema direita. Temos tudo para abrir uma porta para a reconstrução. O Estado cresceu sem controle, em função de seus privilégios, sem dar contrapartida”, disse Flávio.
Segundo ele, quatro reformas podem tirar o Brasil do ranking que o coloca hoje entre os 30 países mais hostis aos investimentos. “Podemos galgar 30 posições no ranking de competitividade com as reformas trabalhista, tributária do Estado e previdenciária¨.
Frederico Cardoso dos Santos, Flávio Rocha e vice-presidente da CDL, José Manoel Ramos (Foto: Divulgação)
Flávio Rocha defendeu a tese de imposto único federal de 1,4%, “que alcançaria até a informalidade pelo alto poder de arrecadação”. Quer também um Estado que caiba no PIB e sem monopólios, que se concentre no que deve ser feito. Sobre a reforma previdenciária, afirma que esta é inevitável – quem fala o contrário projeta um “calote eleitoral”. Mas deve mexer principalmente nas super-aposentadorias.
“O que mais tem me animado é que nós, empresários e trabalhadores, que somos a imensa maioria da população brasileira, estamos ganhando consciência, e podemos finalmente libertar o Brasil desse grupo que se voltou para os seus privilégios”, destacou Flávio.
Otimismo
Flávio Rocha disse que está em uma campanha intensa e vem recebendo ampla acolhida da mídia. “O que nos faz crer que podemos aglutinar o centro e, com isso, construir uma alternativa aos dois extremos”, afirmou. Embora reconheça que é, ainda, o mais desconhecido dos candidatos à Presidência da República, com 1,4% das intenções de voto, conforme recente pesquisa, ele está bastante otimista porque tem a maior taxa de conversão. “Mais de 30% dos que sabem do nosso projeto nos apoiam”, informou.
“Podemos virar a página e recolocar o Brasil nos trilhos da produtividade, incluí-lo entre os 30 países mais prósperos. Vamos nos transformar em um polo atrativo de investimentos ao sinalizarmos que o Brasil criou juízo. Podemos, efetivamente, mudar o País com a adoção de ideias que deram certo no mundo todo – de livre mercado e democracia”, defendeu o presidenciável.