A preparação para o dia 13 de maio já começou com otimismo. Para o comércio, este deve ser o melhor Dia das Mães desde 2013. A previsão é que as vendas do varejo cresçam 6,1%, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Apesar da esperança de crescimento, o valor arrecadado pelas lojas não deve repor o prejuízo de 9,4%, acumulado em 2015 e 2016, mesmo com o aumento de de 2,6% registrado no ano passado. O Dia das Mães é a data mais importante para o varejo no primeiro semestre. A data comemorativa movimenta cerca de R$ 9,4 bilhões em vendas no País.

Artigos pessoais se destacam

O ramo que mais deve crescer, segundo a CNC, é o de artigos de uso pessoal e doméstico, que deve registrar alta de 12,7%. O segundo crescimento mais relevante deve ser registrado nas vendas de hiper e supermercados, que devem subir 7,9% até o próximo dia 13 de maio. Já as vendas do setor de produtos de informática e comunicação deverão contabilizar perda média de 2,0% ante o mesmo período do ano passado.

Setores de vestuário e calçados devem continuar sendo os líderes de faturamento para este Dia das Mães (Foto: Alex Pompeu)

Mesmo sem ter o maior crescimento em 2018 (4,8%), o segmento de vestuário e calçados deve continuar sendo o líder de faturamento. O ramo responde por quase 40% da arrecadação total, com movimentação financeira de R$ 3,6 bilhões.

Os móveis e eletrodomésticos aparecem na segunda posição, com faturamento superior a R$ 1,5 bilhão. Apesar de ser um dos líderes de crescimento, o segmento com menor volume de vendas é o de hiper e supermercados – R$ 615 mil.

Temporários

O otimismo do varejo também se reflete na contratação dos funcionários temporários. Devem ser abertas 21,1 mil vagas para o Dia das Mães. A expectativa representa um aumento de 3,43% em relação ao ano passado, quando foram contratadas 20,4 mil pessoas para a data. O salário médio de admissão deve ficar em torno de R$ 1.220,00, um aumento de 3,0% na comparação com o valor médio pago em 2017.