“Os resultados do Índice de Confiança Empresarial Sustentare do terceiro trimestre de 2018 demonstram uma renovada força, comparada ao segundo trimestre (quando a impressão de uma tempestade se preparava na economia brasileira, e que se dissipou). Uma expectativa positiva em relação ao futuro tomou o lugar”, afirma o economista e professor Ricardo Della Santina Torres, organizador do Ices, que mora em Luxemburgo.

“A economia doméstica teve uma aplicação de desfibrilador na ‘parada cardíaca’ do segundo trimestre, apresentando uma acelerada recuperação no sentimento econômico”, compara.  Segundo ele, houve melhora nas expectativas, mas aumento de inflação, aumento de cursos, câmbio e juros, bem como estoques ainda baixos (que é algo positivo) e a relativa melhora na oferta de postos de trabalho.

De acordo com o economista, a pesquisa apontou muitos indicadores no campo positivo, como condições financeiras/lucratividade, expectativa em relação à economia internacional, investimentos, nível de emprego e nível de vendas nacional/internacional. Já outros foram negativos, relativos à economia nacional, custos, inflação, câmbio e taxas de juros.

Com relação à lucratividade, que apresentou grande variação, o responsável pela pesquisa destaca: “No primeiro trimestre do ano, estava em campo positivo em 54,66 e caiu drasticamente pela primeira vez para 40,44 no segundo trimestre; todavia, este indicador voltou para os valores considerados adequados a 57,49 neste terceiro trimestre, algo muito positivo”.

A pesquisa, realizada desde 2011 pela Sustentare Escola de Negócios, é utilizada para medir a percepção dos empresários da região Norte catarinense em relação aos fatores da economia interna e externa. Também avalia fatores do desempenho de empresários em seus respectivos negócios, nos ramos de Indústria, Comércio e Serviços.

Para mais informações acesse: www.sustentare.net/ices.