O volume de vendas do comércio varejista de Santa Catarina sofreu forte queda de 10,1% diante do mês anterior. O efeito negativo também ocorreu em nível nacional (-3,1%) e em outras 24 unidades da federação.
A desaceleração das atividades no mês de agosto é reflexo da aceleração dos níveis de preços que corrói o poder de compra dos consumidores. Reforça esse cenário o nível de consumo atual das famílias catarinenses, mensurado em pesquisa da Fecomércio SC, que reduziu 17,9% frente a julho. Nesse campo, 90% dos entrevistados afirmam estarem comprando menos que antes. A diminuição no consumo acompanha também o menor nível histórico do endividamento das famílias catarinenses, encerrado em 36,5% no mês de agosto.
A desaceleração das atividades no mês de agosto é reflexo da aceleração dos níveis de preços que corrói o poder de compra dos consumidores. Reforça esse cenário o nível de consumo atual das famílias catarinenses, mensurado em pesquisa da Fecomércio SC, que reduziu 17,9% frente a julho. Nesse campo, 90% dos entrevistados afirmam estarem comprando menos que antes. A diminuição no consumo acompanha também o menor nível histórico do endividamento das famílias catarinenses, encerrado em 36,5% no mês de agosto.
“O mês indica sinal de alerta sobre o ritmo e a manutenção da retomada econômica, mesmo com o avanço da imunização e a reabertura das atividades econômicas”, pontua o vice-presidente da Fecomércio SC, Emílio Rossmark Schramm. Apesar da redução, o varejo restrito está 6,3% acima do período pré-pandemia, assim, no acumulado de 12 meses há alta de 5,8%. Já o acumulado do ano apresenta ganhos de 4,6% no volume de vendas, enquanto o Brasil o avanço foi de 5,1%,
Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o resultado é similar na passagem do mês, já que houve queda de 6,5%. No acumulado de 2021, o comércio ampliado cresce 13,6%, acima do resultado nacional (9,8%), direção igual ao comportamento em 12 meses, que segue em alta de 11,6% em Santa Catarina e 8,0% no país.
Retomada impacta de maneira distinta os segmentos
Em 2021, a retomada das atividades econômicas começa a impulsionar segmentos que encerraram o ano de 2020 em queda. Mas, setores que lideram as vendas do comércio varejista do ano anterior, começam a apresentar sinais de retração.
Do lado negativo, encerrou o mês com redução frente a igual período do ano anterior o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo com queda de 2,1%. Após crescer 14,2% em 2020, o setor apresenta movimento de diminuição desde fevereiro desde ano, resultando em variação negativa de 1,9% no volume de vendas no ano. Incide nesse cenário o aumento dos preços de alimentos e bebidas, alta de 13,94% em 12 meses. Esse resultado pode ser verificado no movimento oposto da receita nominal das vendas, que avança no acumulado do ano 11,7%, reflexo do aumento dos preços dos alimentos.
Ainda, o segmento de Móveis e Eletrodomésticos e Material de Construção também reduziu o volume de vendas frente a agosto de 2020 em 6,5% e 0,6%, respectivamente. Apesar da queda, ambos permanecem com ganhos no acumulado do ano de 0,8% e 15,7%. A desaceleração nas vendas alcança o segundo mês para o setor de Material de Construção, após interromper movimento positivo que permanecia desde abril de 2020 na comparação mensal de igual período do ano anterior em julho, já o setor de Móveis e Eletrodomésticos apresenta diminuição na desde maio de 2021.
O setor de Tecidos, Vestuário e Calçados e Veículos cessou o movimento de alta que permanecia desde março do ano corrente, queda 11,8%. Esse segmento estava em recuperação desde a data comemorativa do Dia da Mães, momento que reverteu as perdas no acumulado de 12 meses, assim, a retração no mês mostra cautela dos consumidores na compra de bens semiduráveis, mas o movimento positivo dos meses anteriores resultou no alta de 16,1% em 2021.
Movimento similar ocorre para segmento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, dentre outros, ao reduzir 0,5% no mês diante de igual período do ano anterior encerrou trajetória de alta dos últimos cinco meses. Entretanto, no acumulado do ano o segmento tem ganhos de 35,1%.
Em movimento de recuperação lenta e gradual, a atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria e segmento de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação são os mais afetados pela crise e seguem com redução forte no acumulado do ano de 10,8% e 18,3%, respectivamente. Muito embora acumulam perdas, os segmentos apresentaram variação positiva diante de agosto de 2020 de 36,7% e 32,6%.
No campo positivo, seguem em trajetória positiva, depois de reverteram o movimento de perda em abril, o setor veículos, motocicletas, partes e peças com alta de 23,8% no comparativo com agosto de 2020, sexta alta seguida. No comparativo anual, o setor lidera a retomada com variação positiva de 35,20%
Já o setor de Combustíveis e lubrificantes, com aumento de 1,8% no volume de vendas diante do mesmo mês do ano anterior, reverte as perdas ocasionadas pela crise e passa a obter leve ganho de 0,1% para o acumulado de 12 meses. No ano, há acréscimo de 1,8%,
O setor de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos avança pelo décimo quinto mês sucessivo no comparativo com igual período do ano anterior ao encerrar agosto com alta de 16,7%. Esse movimento positivo contínuo resulta em alta de 15,7% em 12 meses e 19,8% no ano.
Fonte: Fecomércio
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